Perambulo por aí
com minhas tristes elegias:
pesadas âncoras e guinchos.
Petróleo em mim
de profundezas tamanhas
de não me encontrar.
Resides, acalentas e resistes.
Ó poesia triste!...
imerge comigo no mar negro!
Perambulo por aí
com os destroços e fraturas,
números de código.
Degelo.
Habito o portal
com os olhos da lágrima!
Metáfora ímpia
cúmplice da vida,
perscruta-me, há tempos.
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001.)
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