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sábado, 19 de setembro de 2015

AGRIDOCE AMOR (Em Busca da Essência)


A saudade relembra. Então,
Escuto vozes adolescentes com luz própria,
Feito flor que nasce poesia.

A música fluente do vento contendo enigmas
Disperso nos anos, recolhia sentimentos
Fantasias para dentro da memória:
Coração apunhalado pelo horizonte!

Como transcender o amor?
Como aceitar a nobreza elevada do desamor?
Fico aqui contando a minha vida para essa árvore florida
E ferida sobre as impressões digitais do amor!

Esse apelo-afeto forjou-me humano. Deixou
Uma sombra ou melodia de pedidos extremos ao acaso...
Calado suporto o céu com estrelas infinitas
Na rua dos meus desígnios imaturos.

Cachoeiras incessantes despencam do crepúsculo turvo
E na ventania as folhas secas lutam
Por ficarem imóveis, jazendo no tempo
Onde brota a verdade intensa da paixão!

É por amor! Que amor? Invenção agridoce.
Nossos olhos diziam as mesmíssimas intenções
Feito partículas doce de sofrimento.