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domingo, 26 de janeiro de 2014

CREPÚSCULO DA LUA (Poesia Sempre)


No crepúsculo da Lua
nasce o verdadeiro frio
ainda não fecundado, oscilado,
germinado, ambientado.

No crepúsculo da Lua
no místico cânion Malacara,
Jesus Cristo está na natureza,
caminhando com os aventureiros.

No crepúsculo da Lua
algo para ouvindo a existência;
a noite reconstrói paradigmas e o alquimista
defronta-se com o orvalho quântico.

No crepúsculo da Lua,
o esquecimento é dono da REALIdade
e os sonhos das pessoas
são sonhos de verdade.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

NATUREZA: O MANIFESTO - a Rodrigo R. da Rosa (Em Busca da Essência)

 

Até que dia o homem e a mulher precisarão ser
bitolados, mandados, policiados,
para assistir conscientemente à transformação
do seu meio ambiente?

Haverá um dia em que todos os homens e mulheres
nascerão para cuidar da natureza?
Nascerão e por vontade e decisão própria
preservarão a natureza?
Nascerão amando o Planeta Terra,
livres e espontâneos,
sem obrigação nenhuma?

Os homens e as mulheres
transformam paisagem em quadro,
imortalizam uma bela cascata:
"... O que Deus criou para ser eterno".

A natureza... pássaros voando, cantando
ao amanhecer como os sabiás;
animais livres pela vegetação rupestre,
verdejante, como os lobos;
animais livres, alimentando-se das sementes,
das folhas, como os bugios;
saciando a sede na água pura, límpida
dos córregos e arroios que transpassam a floresta;
animais livres que repousam nos galhos,
troncos das árvores;
ou em fendas nas escarpas
altíssimas, como os urubus;
ou em tocas no solo fértil
da mata atlântica, como os tatus;
animais livres, de vida noturna, na mata ciliar,
na encosta da Serra Geral, como o puma.

Que toda essa natureza não seja no futuro,
apenas um quadro retratado por um artista!
O ser humano, privilegiado,
faz o grande e irreversível caos.
A natureza é frágil
pela brutalidade do homem de hoje!
Que desmata por ganância!
Que polui por cobiça!
Que caça pelo prazer de matar!

É tempo de o homem abrir os olhos
dentro dele está à mudança
para preservar o que ainda resta,
desse magnífico presente, que é a natureza!

E assim as gerações futuras possam,
como nós, apreciar,
toda a biodiversidade do planeta.

E encorajados, digam, impeçam, gritem,
lutem, defendam a favor
da vida dos animais,
das plantas, das belezas naturais,
para que, por sua causa, não se extingam!

O ato de um homem ou de uma mulher,
em favor da natureza,
é motivo de honra
e valor de alma!
Digno de ser humano
refletindo a existência de sua própria vida.