Não deixe ir embora
o coração do seu corpo.
Sinto que eu devo orar.
Os sinos badalam
em meu peito
e se abrem as portas
brancas e acolhedoras.
Meu ofício
é acender as chamas
postas em teus olhos fragmentados
pelo teu sorriso...
...como ondas distantes
minha âncora jamais alcançará
o teu coração no mar profundo.
(Poema do livro Relevo Azul, 1998.)
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