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quinta-feira, 21 de abril de 2016

MINHA ALMA (Poesia Sempre)


Ao poeta cabe amar,
Amor acima do tempo.
Colher na tempestade
A chama enclausurada
E lançar em terra
A palavra paixão.

Ser uma alma que pertence
Ao pensamento iluminado.
Minh'alma é digna de felicidade,
Minh'alma vive...

Morrer com o amor!
Pela amada, pela Pátria!
E antes que a lágrima
Alcance e atinja o coração,
Navegar mares bravios
E sonhar com a Musa.

Escrever verso ainda não sonhado
E ao mesmo tempo adorá-la,
Participando da causa de viver
Cuja mensagem são vibrações
Que o ar se encarrega de dizer. 

sábado, 9 de abril de 2016

VITAL (Poesia Sempre)

O fôlego nasce da semente
e o âmago suporta a continuação.
A superfície é mista de poros
do sopro primeiro e vital.

O mito passado esconde todo o acervo,
mantido, fluído, nova mensagem.
Quase que completamente sumido
no imaginário solto, raro e profuso.

Como conduto final percorre o microscópico
caminho, ainda livre ou não.
Depois que as venezianas se abrem ao dia.

Um percurso comum exala a diferença.
E as figuras sobrepõem-se ao degenerado,
vertebrado, vitorioso, enquanto vivo.