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domingo, 31 de julho de 2011

VITAL

O fôlego nasce da semente
e o âmago suporta a continuação.
A superfície é mista de poros
do sopro primeiro e vital.

O mito passado esconde todo o acervo,
mantido, fluído, nova mensagem.
Quase que completamente sumido
no imaginário solto, raro e profuso.

Como conduto final percorre o microscópico
caminho, ainda livre ou não.
Depois que as venezianas abrem-se ao dia.

Um percurso comum exala a diferença.
E as figuras sobrepõem-se ao degenerado,
vertebrado, vitorioso, enquanto vivo.

(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)

sábado, 23 de julho de 2011

INTEIRA

A Terra
parte a Lua
ao meio.

O amor
parte o coração
ao meio.

O conhecimento
parte a ignorância
ao meio.

O Sol
parte noite-dia
ao meio.

Somente você
duas metades
inteira.

(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)

domingo, 17 de julho de 2011

OUVIR O RIO E O MAR

Ouvir o rio ou ouvir o mar?
Ouvir o rio é ouvir o mar.
Ouviromar é ouvirorio.
Praquem ouvirorio.
Praquem ouviromar.
Ouvirorio é ouviravida do rio
Ouviromar é ouviravida do mar.

Ouvirorio ou ouviromar.
Ouviromar e ouvirorio.
Ouvirorio é ouviromar.
Chuva no ouviromar.
Chuva no ouvirorio.
Riomar, Riomar, Riomar.

(Poema do livro Em Busca da Essência. 2005.)