QUEM
Quem quer?
O desejo de olhos tristes.
Quem quer?
Um desejo de vida no coração.
Quem compra?
Sonho para minha dor.
Quem compra?
Beijos para meus lábios.
Quem compra?
Ouvido para minha voz.
Quem compra?
Mar para meus braços.
Carinhos para minhas recordações.
Desenhos para minhas nuvens.
Despedida para meus olhos.
(Poema do livro Poesia Sempre, 2005)
O Condutor das Estrelas (Uma homenagem ao Condutor de ecoturismo Rodrigo R. da Rosa, in memoriam.) é um livro de poemas que reúne poemas inéditos e os poemas publicados do poeta Tarcísio R. da Rosa. Estão inclusos os livros: Relevo Azul (1998), Em Busca da Essência (2001) e Poesia Sempre (2005).
Total de visualizações de página
sábado, 30 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
DESAFIO
Pela sombra
somente pela sombra,
do vasto arbusto da montanha...
Flui com as correntes
vagas correntes da ilusão
dentre o silêncio que a noite escuta...
No seu despertar profundo,
antes um desafio,
agora a criação do homem,
magia ativa
amor de pai,
amor de mãe...
A aurora existe
sob a razão,
sois o cântico dos fiéis...
Velejou sem opor-se ao vento,
escalou a montanha,
como ruínas em poeira
fossem formas de castelo.
(Poema do livro Relevo Azul, 1998)
Pela sombra
somente pela sombra,
do vasto arbusto da montanha...
Flui com as correntes
vagas correntes da ilusão
dentre o silêncio que a noite escuta...
No seu despertar profundo,
antes um desafio,
agora a criação do homem,
magia ativa
amor de pai,
amor de mãe...
A aurora existe
sob a razão,
sois o cântico dos fiéis...
Velejou sem opor-se ao vento,
escalou a montanha,
como ruínas em poeira
fossem formas de castelo.
(Poema do livro Relevo Azul, 1998)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
OLHOS OCULTO
Quando ocultei meus olhos:
Vi a fome no mundo;
Vi que vivemos no mesmo espaço bíblico;
Vi que a comédia
É um derramamento de sangue.
Quando ocultei meus olhos:
Vi a construção simbiótica de mim mesmo;
Vi meu coração crescendo, somando pulsações;
Vi os dias de minha vida sumindo
Num escuro lugar e Era.
Quando ocultei meus olhos:
Vi o homem bom transformar-se em mau;
Vi o planeta frágil nas mãos de homens destruidores;
Vi a realidade fingindo a sobrevivência
Em desespero.
(Poema do livro "Poesia Sempre")
Quando ocultei meus olhos:
Vi a fome no mundo;
Vi que vivemos no mesmo espaço bíblico;
Vi que a comédia
É um derramamento de sangue.
Quando ocultei meus olhos:
Vi a construção simbiótica de mim mesmo;
Vi meu coração crescendo, somando pulsações;
Vi os dias de minha vida sumindo
Num escuro lugar e Era.
Quando ocultei meus olhos:
Vi o homem bom transformar-se em mau;
Vi o planeta frágil nas mãos de homens destruidores;
Vi a realidade fingindo a sobrevivência
Em desespero.
(Poema do livro "Poesia Sempre")
Assinar:
Postagens (Atom)