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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ALGO DE VOCÊ

É olhar
bendito, luz
que me guia
a sonhos de voar.

É parte
integrante, renovável,
do meu corpo,
único pulsar.

É uma paisagem
que não se pode
simplesmente,
tocar.

É fraterno como
a manhã
no Sol
e a noite no luar.

(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)

sábado, 10 de setembro de 2011

CERTO OU ERRADO

Tudo ou nada. O que importa?
A dor intercalou-se totalmente.
Como riso que foge da morte,
Que sangra e explode a mente.

O que vive ou o que cambaleia,
Sem musicalidade, sem voz.
A sinceridade passando longe,
Favorecendo às águas turvas.

O que finge ou sustenta o desaire
Não atravessa continente algum.
Habita no imóvel que repulsa,

O próprio organismo que atrai.
Quem conseguir olhar solidário,
Ao menos terá o que olhou.

(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)