MATINAL NUVEM BRANCA
O Condutor das Estrelas (Uma homenagem ao Condutor de ecoturismo Rodrigo R. da Rosa, in memoriam.) é um livro de poemas que reúne poemas inéditos e os poemas publicados do poeta Tarcísio R. da Rosa. Estão inclusos os livros: Relevo Azul (1998), Em Busca da Essência (2001) e Poesia Sempre (2005).
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sábado, 30 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
ROUNDUP
Num final de tarde,
depois de um dia escaldante de verão,
havia um homem regando as plantas.
E não era com regador
que este homem regava as plantas,
como estamos acostumados a ver.
Ele regava as plantas com uma máquina nas
costas
e bombeava com a mão esquerda,
soltava a válvula com a mão direita,
a água saía forte, fina, chuviscando
a extensão das folhas e folhinhas das plantas.
E não se contentando, o homem ia e vinha,
até molhá-las bem, encharcando-as.
Bom, vendo por este ângulo,
o homem que tanto molhava as plantas
parecia trazer um benefício a natureza...
O triste desta história
é que dentro daquela máquina com água
havia um poderoso ‘veneno’
e logo neste mesmo final de tarde
as plantas murchariam lentamente.
E, o homem, feliz, por ter feito seu trabalho
naquele dia,
deixou a vasilha por ali mesmo
e foi para casa assoviando.
(Poema do livro O Condutor das estrelas, 2012.)
domingo, 17 de junho de 2012
I
Nova
Trilha
Para mim, eu imagino,
tu foste fazer uma trilha
num lugar distante.
Diga-se, uma trilha infinita.
Decididamente, foste para esta trilha
longínqua,
tão longe, que nenhum ser humano
é capaz de enxergar.
Pois, fica do outro lado...
Foste e algo vai encontrar lá,
uma semente, uma folha de uma árvore,
algo simples, importante,
tão necessário quanto encontravas aqui.
Eu acredito, como sempre,
tu está dando conta dessa missão;
nosso condutor lá de cima,
‘O Condutor das Estrelas’.
Logo, depois desta brevidade da vida,
quem sabe nos encontraremos, irmão,
e nos mostrará as novas trilhas
que encontrastes nesse novo lugar.
(Poema do livro O Condutor das Estrelas, 2012.)
sexta-feira, 8 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
SENSIBILIDADE (Poesia Sempre)
Sinta a vida migrar
Pelo seu corpo,
Aquecendo a sua imaginação,
Antes, receosa, agora, vitoriosa.
Supra a vida
Efervescência do Amor,
Que arde nos beijos,
Antes, curiosa, agora, vitoriosa.
Sinta a vida passear
Brilho no olhar,
Como estrela tão perto,
Ontem, brilhante, hoje, delirante.
Supra a vida
Corpo a outro corpo,
Recíproco, instintivo e natural,
Ontem, distante, hoje, amantes.
(Poesia do livro Poesia Sempre, 2005.)
(Poesia do livro Poesia Sempre, 2005.)
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