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sábado, 30 de junho de 2012


  

MATINAL NUVEM BRANCA

terça-feira, 26 de junho de 2012


ROUNDUP

Num final de tarde,
depois de um dia escaldante de verão,
havia um homem regando as plantas.

E não era com regador
que este homem regava as plantas,
como estamos acostumados a ver.

Ele regava as plantas com uma máquina nas costas
e bombeava com a mão esquerda,
soltava a válvula com a mão direita,
a água saía forte, fina, chuviscando
a extensão das folhas e folhinhas das plantas.

E não se contentando, o homem ia e vinha,
até molhá-las bem, encharcando-as.

Bom, vendo por este ângulo,
o homem que tanto molhava as plantas
parecia trazer um benefício a natureza...

O triste desta história
é que dentro daquela máquina com água
havia um poderoso ‘veneno’
e logo neste mesmo final de tarde
as plantas murchariam lentamente.

E, o homem, feliz, por ter feito seu trabalho naquele dia,
deixou a vasilha por ali mesmo
e foi para casa assoviando.

(Poema do livro O Condutor das estrelas, 2012.)

domingo, 17 de junho de 2012


I
Nova Trilha

Para mim, eu imagino,
tu foste fazer uma trilha
num lugar distante.
Diga-se, uma trilha infinita.

Decididamente, foste para esta trilha longínqua,
tão longe, que nenhum ser humano
é capaz de enxergar.
Pois, fica do outro lado...

Foste e algo vai encontrar lá,
uma semente, uma folha de uma árvore,
algo simples, importante,
tão necessário quanto encontravas aqui.

Eu acredito, como sempre,
tu está dando conta dessa missão;
nosso condutor lá de cima,
‘O Condutor das Estrelas’.

Logo, depois desta brevidade da vida,
quem sabe nos encontraremos, irmão,
e nos mostrará as novas trilhas
que encontrastes nesse novo lugar.

(Poema do livro O Condutor das Estrelas, 2012.)

sexta-feira, 8 de junho de 2012


EMILY

Nina, menina
Pequena, Nina.
Emily.

A chuva fria.
Nina, o Sol quente,
Nina.

Oh! Nina!
O ‘Fred’ a acoar.
Escute o rio.

Nina, menina.
Aprendes, ensinas.
O Sol da janela.

É o teu SOL.
Dos teus olhos,
De neném, de menina.

(Poema do livro O Condutor das Estrelas, 2012.)

sábado, 2 de junho de 2012


SENSIBILIDADE (Poesia Sempre)

Sinta a vida migrar
Pelo seu corpo,
Aquecendo a sua imaginação,
Antes, receosa, agora, vitoriosa.

Supra a vida
Efervescência do Amor,
Que arde nos beijos,
Antes, curiosa, agora, vitoriosa.

Sinta a vida passear
Brilho no olhar,
Como estrela tão perto,
Ontem, brilhante, hoje, delirante.

Supra a vida
Corpo a outro corpo,
Recíproco, instintivo e natural,
Ontem, distante, hoje, amantes.


(Poesia do livro Poesia Sempre, 2005.)