A saudade relembra. Então,
Escuto vozes adolescentes com luz própria,
Feito flor que nasce poesia.
A música fluente do vento contendo enigmas
Disperso nos anos, recolhia sentimentos
Fantasias para dentro da memória:
Coração apunhalado pelo horizonte!
Como transcender o amor?
Como aceitar a nobreza elevada do desamor?
Fico aqui contando a minha vida para essa árvore florida
E ferida sobre as impressões digitais do amor!
Esse apelo-afeto forjou-me humano. Deixou
Uma sombra ou melodia de pedidos extremos ao acaso...
Calado suporto o céu com estrelas infinitas
Na rua dos meus desígnios imaturos.
Cachoeiras insessantes despencam do crepúsculo turvo
E na ventania as folhas secas lutam
Por ficarem imóveis, jazendo no tempo
Onde brota a verdade intensa da paixão!
É por amor! Que amor? Invenção agridoce.
Nossos olhos diziam as mesmíssimas intenções
Feito partículas doce de sofrimento.
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2005.)
O Condutor das Estrelas (Uma homenagem ao Condutor de ecoturismo Rodrigo R. da Rosa, in memoriam.) é um livro de poemas que reúne poemas inéditos e os poemas publicados do poeta Tarcísio R. da Rosa. Estão inclusos os livros: Relevo Azul (1998), Em Busca da Essência (2001) e Poesia Sempre (2005).
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sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
ÍNDIOS DO BRASIL
O grito renasce das cinzas,
resiste subversivo na selva,
imaleável jeito da sorte
na mata descalços voltam
para a taba, bravos do Norte,
Índios do Brasil.
Há quinhentos anos chovendo
nessa floresta improdutiva de ideias;
mas a justiça varre
o coração vermelho com ironia.
Com improsperidade, enfeite e adorno.
Índios do Brasil.
Como perdoar o espírito religioso?
As vãs perseguições políticas?
Óh, Deus! Tu podes perdoar.
Os que afugentam teus filhos.
Duros, livres... nas brenhas.
Índios do Brasil.
É do cacique o brado mais forte.
É na Europa que o sino
primeiro badala: perdão! perdão! perdão!
Não queremos nutrir vossos filhos.
Do passado já foi dardo lançado,
Índios do Brasil!
Lado a lado, homens e mulheres,
seminus, nus, rubros e enfeitados
no ritmo da selva
que o Sol ilumina.
Para o festejo e glória indígena.
Índios do Brasil!
Pouco se faz a esta gente brasileira
do amarelo-ouro da verde mata,
do céu o Cruzeiro do Sul
rebrilham no lago os sorrisos.
Povo bravo, sobrevive e canta.
Índios do Brasil!
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001.)
resiste subversivo na selva,
imaleável jeito da sorte
na mata descalços voltam
para a taba, bravos do Norte,
Índios do Brasil.
Há quinhentos anos chovendo
nessa floresta improdutiva de ideias;
mas a justiça varre
o coração vermelho com ironia.
Com improsperidade, enfeite e adorno.
Índios do Brasil.
Como perdoar o espírito religioso?
As vãs perseguições políticas?
Óh, Deus! Tu podes perdoar.
Os que afugentam teus filhos.
Duros, livres... nas brenhas.
Índios do Brasil.
É do cacique o brado mais forte.
É na Europa que o sino
primeiro badala: perdão! perdão! perdão!
Não queremos nutrir vossos filhos.
Do passado já foi dardo lançado,
Índios do Brasil!
Lado a lado, homens e mulheres,
seminus, nus, rubros e enfeitados
no ritmo da selva
que o Sol ilumina.
Para o festejo e glória indígena.
Índios do Brasil!
Pouco se faz a esta gente brasileira
do amarelo-ouro da verde mata,
do céu o Cruzeiro do Sul
rebrilham no lago os sorrisos.
Povo bravo, sobrevive e canta.
Índios do Brasil!
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001.)
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