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sábado, 29 de outubro de 2016

Nova Trilha



segunda-feira, 11 de julho de 2016

MÚSICA AO VENTO (Relevo Azul)


Hoje, escuto a música ao vento
irrigando minha alma.
O gosto da chuva fria
escorrendo pela terra vermelha.

Hoje, chuto a toiça
que resta de infortúnio.
O sereno no campo
com música e vento.

Hoje, passo vago
o passageiro momento
e lúcido o Sol abrevia à tarde.

Sobra a minha alegria
persuadindo o novo momento
a compor e recriar o vento.

Morro do Cavalinho com vista para o vale do rio Mampituba, Praia Grande-SC.

domingo, 26 de junho de 2016

ALGO DE VOCÊ  (Poesia Sempre)

 


É olhar
bendito, luz
que me guia
a sonhos de voar.

É parte
integrante, renovável,
do meu corpo,
único pulsar.

É uma paisagem
que não se pode
simplesmente,
tocar.

É fraterno como
a manhã
no Sol
e a noite no luar.

terça-feira, 7 de junho de 2016

CERTO OU ERRADO (Poesia Sempre)


Tudo ou nada. O que importa?
A dor intercalou-se totalmente.
Como riso que foge da morte,
Que sangra e explode a mente.

O que vive ou o que cambaleia,
Sem musicalidade, sem voz.
A sinceridade passando longe,
Favorecendo às águas turvas.

O que finge ou sustenta o desaire
Não atravessa continente algum.
Habita no imóvel que repulsa,

O próprio organismo que atrai.
Quem conseguir olhar solidário,
Ao menos terá o que olhou.

(Em especial este poema vai para os meus alunos de literatura do 2º ano 1 do Ensino Médio - vespertino. EEB Bulcão Viana, que gostam do estilo Ultrarromântico. André, Bianca, Miriam, Priscila, Gabriel, Davi, Fernanda, Marileia, Natália, Letícia, Mateus e Tiago.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

ESTRELAS (Relevo Azul)


Ouvi-te, poeta!
Ansiando morar nas estrelas!

Vá!

Só retornes quando
a velhice
aspirar
saudade. 

sábado, 14 de maio de 2016

OLHE (Poesia Sempre)

 

Olhe lá fora
Quando seu olhar se perde
Como são belas as nuvens
Que a liberdade leva embora.

Olhe lá dentro
Da rocha dura e fria
Como são tristes as horas
Que antecipam o adeus da partida.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

MINHA ALMA (Poesia Sempre)


Ao poeta cabe amar,
Amor acima do tempo.
Colher na tempestade
A chama enclausurada
E lançar em terra
A palavra paixão.

Ser uma alma que pertence
Ao pensamento iluminado.
Minh'alma é digna de felicidade,
Minh'alma vive...

Morrer com o amor!
Pela amada, pela Pátria!
E antes que a lágrima
Alcance e atinja o coração,
Navegar mares bravios
E sonhar com a Musa.

Escrever verso ainda não sonhado
E ao mesmo tempo adorá-la,
Participando da causa de viver
Cuja mensagem são vibrações
Que o ar se encarrega de dizer. 

sábado, 9 de abril de 2016

VITAL (Poesia Sempre)

O fôlego nasce da semente
e o âmago suporta a continuação.
A superfície é mista de poros
do sopro primeiro e vital.

O mito passado esconde todo o acervo,
mantido, fluído, nova mensagem.
Quase que completamente sumido
no imaginário solto, raro e profuso.

Como conduto final percorre o microscópico
caminho, ainda livre ou não.
Depois que as venezianas se abrem ao dia.

Um percurso comum exala a diferença.
E as figuras sobrepõem-se ao degenerado,
vertebrado, vitorioso, enquanto vivo.

sexta-feira, 25 de março de 2016

INTEIRA (Poesia Sempre)

 

A Terra
parte a Lua
ao meio.

O amor
parte o coração
ao meio.

O conhecimento
parte a ignorância
ao meio.

O Sol
parte noite-dia
ao meio.

Somente você
une o corpo e a alma
inteira.