DOMINGO CINZENTO
Domingo cinzento
é para a morte dos bons.
Levemente balançam grandes folhas
de coqueiro na planície cinza.
Dia Cinza, Domingo cinza,
respiro cinza para te receber.
Teu dia final é cinza
não há cantor nem piano
para celebrar... nem poema.
Há, sim, todo dilema
de um dia cinza... a realidade
sufoca-se nessa trégua cinza.
(Poema do livro Relevo Azul, 1998)
O Condutor das Estrelas (Uma homenagem ao Condutor de ecoturismo Rodrigo R. da Rosa, in memoriam.) é um livro de poemas que reúne poemas inéditos e os poemas publicados do poeta Tarcísio R. da Rosa. Estão inclusos os livros: Relevo Azul (1998), Em Busca da Essência (2001) e Poesia Sempre (2005).
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
SUBLIME
Sublimei-te, mulher, razão;
e coloquei toda a poesia
como escudo, para proteger nosso amor.
Sublimei-te, mulher, carecido;
e te disse que eras tão bonita,
perfeita natureza. Flor!
Sublimei-te. Colhi orvalhadas tintas
para retratar-te.
Insaciáveis versos lidos.
E caminhei por caminhos que sabia
que você havia percorrido. Amando!
Sublimei-te. Tatuei marcas em fogo
no meu coração, para sempre
amar-te.
"Sublimando".
Como Luz Poética. Paixão!
(Poema do livvro Em Busca da Essência)
Sublimei-te, mulher, razão;
e coloquei toda a poesia
como escudo, para proteger nosso amor.
Sublimei-te, mulher, carecido;
e te disse que eras tão bonita,
perfeita natureza. Flor!
Sublimei-te. Colhi orvalhadas tintas
para retratar-te.
Insaciáveis versos lidos.
E caminhei por caminhos que sabia
que você havia percorrido. Amando!
Sublimei-te. Tatuei marcas em fogo
no meu coração, para sempre
amar-te.
"Sublimando".
Como Luz Poética. Paixão!
(Poema do livvro Em Busca da Essência)
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
EM BUSCA DA ESSÊNCIA
A lua laranja no céu
outra vez invade-me
com seu hálito entorpecente.
Confundo-me no realismo.
Atravesso o oceano serenoso
com luz de luar
numa nau mítica
que leva na proa
uma carranca indígena.
E tenho nas mãos um pasquim
cheio de provas de amor,
um punhado da mais pura essência
para os momentos
de saudade, de solidão e de partilha...
Nada mais que o agora
somente o momento da vida
faz parte de mim!
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001)
outra vez invade-me
com seu hálito entorpecente.
Confundo-me no realismo.
Atravesso o oceano serenoso
com luz de luar
numa nau mítica
que leva na proa
uma carranca indígena.
E tenho nas mãos um pasquim
cheio de provas de amor,
um punhado da mais pura essência
para os momentos
de saudade, de solidão e de partilha...
Nada mais que o agora
somente o momento da vida
faz parte de mim!
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
ÁRVORE CENTENÁRIA
Bela e imensa
árvore centenária,
firme e forte embelezando
a cachoeira.
Um dia... mãos assassinas
cortam-lhe o tronco
derrubando-a penhasco a dentro.
Cortados seus galhos,
ferida brilhava...
qual peixe fisgado,
sem casca deslizava mata à fora.
O que ficou para trás na mata perdida?
Raízes profundas,
cepo de dor,
dessecando-se.
Cedro, cedro...
lânguido sangue em suas veias.
Ninguém avista mais
àrvore centenária
e bela na cachoeira.
(Poema do livro Relevo Azul-1998)
Bela e imensa
árvore centenária,
firme e forte embelezando
a cachoeira.
Um dia... mãos assassinas
cortam-lhe o tronco
derrubando-a penhasco a dentro.
Cortados seus galhos,
ferida brilhava...
qual peixe fisgado,
sem casca deslizava mata à fora.
O que ficou para trás na mata perdida?
Raízes profundas,
cepo de dor,
dessecando-se.
Cedro, cedro...
lânguido sangue em suas veias.
Ninguém avista mais
àrvore centenária
e bela na cachoeira.
(Poema do livro Relevo Azul-1998)
sábado, 17 de julho de 2010
O POEMA
O poema se finge
no assobio do pássaro
ao ver o sorriso do sol
O poema possui
resquício da paz
desencontrada no mundo
O poema é azul no céu
adentrado no verde
úmido da mata
O poema na voz
que declama emoção
partilha o momento
(Poema do livro Em Busca da Essência)
no assobio do pássaro
ao ver o sorriso do sol
O poema possui
resquício da paz
desencontrada no mundo
O poema é azul no céu
adentrado no verde
úmido da mata
O poema na voz
que declama emoção
partilha o momento
(Poema do livro Em Busca da Essência)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
A MUSA DE HOMERO
Numa tarde amena de verão
Onde nuvens se aconchegam nas montanhas
Gregas de Parnaso
O poeta Homero compunha uma poesia
Em meio a canto de pássaros.
O poeta se enche de inspiração
E clama a todos os elementos da natureza
Para que pudesse encontrar belas palavras
E da musa descrever a beleza!
A tudo em volta, clama e recorre a alma
do apaixonado,
E descobre no sorriso da Ninfa,
A metáfora mais suave que ousou ter encontrado,
como cascata descendo a campina.
Ah! Que chama habita na alma desta estrela,
Que em Homero tem seu coração,
Que simpatias que a Musa expressa,
Harmonia, alegria e purificação.
( Poema escolhido do livro Poesia Sempre, Tarcisio Rosa)
Onde nuvens se aconchegam nas montanhas
Gregas de Parnaso
O poeta Homero compunha uma poesia
Em meio a canto de pássaros.
O poeta se enche de inspiração
E clama a todos os elementos da natureza
Para que pudesse encontrar belas palavras
E da musa descrever a beleza!
A tudo em volta, clama e recorre a alma
do apaixonado,
E descobre no sorriso da Ninfa,
A metáfora mais suave que ousou ter encontrado,
como cascata descendo a campina.
Ah! Que chama habita na alma desta estrela,
Que em Homero tem seu coração,
Que simpatias que a Musa expressa,
Harmonia, alegria e purificação.
( Poema escolhido do livro Poesia Sempre, Tarcisio Rosa)
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