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sexta-feira, 13 de maio de 2011

O LAMENTO NA TEMPESTADE

A porta
que está aberta ao mundo,
é a horta
que te alimenta
do doce dos seus sonhos.

O labirinto,
causa, da dor de seu sorriso
de sua língua
que canta no farol
tempestuoso de lamentos,
na partida.

O serenoso lago,
agora, crespados pelas lágrimas
que foram sentimentos
que viajariam nuvens,
espera novamente
ventos contorcionistas.

Pelo túnel verde
voltas para casa,
de roupas molhadas
sem pranto
sem alma passada.

Solitária
em verdes pastagens
destaca-se uma rosa
tão rosa,
cheirosa.

(Poema do livro Em Busca da Essência)

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