Antes pudesse te recolher desse abismo
e levar luz a seus olhos tristes.
Enfim, não sabes que as estrelas
mais brilhosas do que nunca
estão prontas para ti.
Vê-la, logo, desta distância
através de mil anos luz que nos separam,
vê-la fazendo o que gosta.
Um novo Sol da manhã
plantando a semente na terra
fértil da nova morada.
É alguém, este coração que bate,
em seu peito este ser,
que da escuridão olha-me triste.
(Poema do livro Relevo Azul, 1998.)
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