AGRIDOCE AMOR
A saudade relembra.
Então escuto
Vozes adolescentes
Com luz própria,
Feito flor que nasce poesia!
A música fluente do vento
Contendo enigmas,
Disperso nos anos,
Recolhia sentimentos, fantasias
Para dentro da memória:
Coração apunhalado pelo horizonte!
Como transcender o amor?
Como aceitar a nobreza
Elevada
Do desamor?
Fico aqui contando
A minha vida
Para essa árvore florida
E ferida
Sobre as impressões digitais do amor!
Esse apelo-afeto forjou-me humano.
Deixou uma sombra
Ou melodia
De pedidos extremos
Ao acaso...
Calado, suporto o céu
Com estrelas infinitas
Na rua de meus desígnios imaturos.
Cachoeiras incessantes despencam
Do crepúsculo turvo,
E na ventania as folhas
Secas lutam
Por ficarem imóveis,
Jazendo no tempo
Onde brota a verdade da paixão!
É por amor! Que amor?
Invenção agridoce.
Nossos olhhos diziam as mesmíssimas
Intenções feito partículas
Doce de sofrimento.
Em nosso ser, o outono
fixou morada.
E coexiste, puro
No passado dolescido
O cheiro, o gosto,
E a suavidade das palavras.
(Poema do livro Em Busca da Essência, 2001)
Olá amigos,
ResponderExcluirCom este poema participei de um concurso literário. E a figura de linguagem 'sinestesia'
é bem forte e marcante no poema.
Espero que gostem.
Obrigado!
Tarcísio
ese tel puema , tocol él inteléctuauu q mi abita!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirabrasso miguxoo continue açin