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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

BELDADE

Sorriso largo, cachoeira em vida,
Que branca desce perfumando a terra.
Cabelos morenos, folhas de palmeira,
Que dança na beira da lagoa.

Índia brasileira em que chama habitas,
Este vento repentino que mexe as estrelas!
Que pele morena, tão suave feitios,
Que envolta de simpatias provoca arrepios!

Que motivos tens neste dia tão claro,
Deixar-me à face, louco e emudecido?
É você anjo dos olhos negros, beldade,
Que diz a verdade... Triste poeta!

Por que sofres ao encontro de palavras?
Se ao descrevê-la rende-se também o destino.
Olhos negros, beldade, que surge,
Na luz suave das manhãs.

(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)

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