O fôlego nasce da semente
e o âmago suporta a continuação.
A superfície é mista de poros
do sopro primeiro e vital.
O mito passado esconde todo o acervo,
mantido, fluído, nova mensagem.
Quase que completamente sumido
no imaginário solto, raro e profuso.
Como conduto final percorre o microscópico
caminho, ainda livre ou não.
Depois que as venezianas abrem-se ao dia.
Um percurso comum exala a diferença.
E as figuras sobrepõem-se ao degenerado,
vertebrado, vitorioso, enquanto vivo.
(Poema do livro Poesia Sempre, 2005.)
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